PROCESSOS QUE LEVAM A ÁGUA ATÉ SUA CASA
Estação de Tratamento de Água
A água constitui um dos elementos fundamentais para a existência do homem; dentro dos seus usos estão: abastecimento público, industrial e agropecuário, preservação e vida aquática, recreação e transporte.
A água potável é aquela que pode ser consumida sem risco para a saúde, atendendo a determinados requisitos de natureza física, química e biológica, e para que se torne potável é necessário que ela passe por processos de tratamento provenientes de uma Estação de Tratamento de Água (ETA).
Em nossa cidade contamos com duas estações de modelo convencional, sendo elas: ETA Vila das Flores e ETA São Geraldo. Contando com captações de água superficial, chamada água bruta, o SAAE de Caeté utiliza o modelo convencional de tratamento combinando as seguintes etapas:
- Clarificação: remoção dos sólidos por processo de floculação, decantação e filtração rápida.
- Desinfecção: eliminação dos microrganismos com adição de bactericida
- Controle da Corrosão: correção da acidez através da dosagem de alcalinizantes. Os produtos químicos utilizados são: sulfato de alumínio: agente floculante acrescentado a água que atrai o material particulado inorgânico, bactérias, vírus e outros organismos potencialmente prejudiciais à saúde humana. O Hidróxido de Cálcio: alcaliniza a água, deixando-a no pH ótimo de trabalho e o Cloro Orgânico em pastilha com o objetivo de desinfecção e purificação da água.
pH: Representa a concentração de íons de hidrogênio em uma solução, com uma variação de 0 a 14, onde:
- acima de 7 = ALCALINA
- igual a 7 = NEUTRO
- abaixo de 7 = ÁCIDA
De acordo com a portaria vigente na água de distribuição, recomenda-se pH 6,0 a 9,5.
ETA: pH de 7,8 a 8,4.
Cloro Residual:
- Concentração de cloro livre que confere a água seguranca bacteriológica.
- Essencial para a proteção da população e para a qualidade da água.
De acordo com a portaria vigente o teor de cloro residual livre deve estar entre 0,2mg/l mínimo e 2,0mg/l.
Turbidez é causada por partículas em suspensão na água, como:
- Barro, folhas e resíduos
- Reduzidos pelo processo de sedimentação.
De acordo com a portaria recomenda-se na rede até 5,0ut e na saída do tratamento 0,5ut.
O controle de qualidade de água das ETAs são baseados na Portaria de Consolidação de Número 5 Anexo XX do Ministério da Saúde, onde constam os valores mínimos e máximos permitidos dos parâmetros de rotina sendo eles: pH, cloro residual, turbidez, coliformes totais e Echerichia coli.
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Trabalho desenvolvido pela técnica química Cecília Reis e pela bióloga Quezya Camargos.
Referências Batalha, B. H. L.; Parlatore, A. C. Controle de qualidade da água para o consumo humano: basese conceituais e operacionais. 1. Ed. São Paulo: Cetesb, 1977. Manual Prático de Análise de Água. 4.ed. Brasil: Brasília, 2013. Secretaria de vigilância em saúde - 2006 WHO (2003) Aluminium in drinking-water. Background document for preparation of WHO Guidelines for drinking-water quality. Geneva, World Health Organization. (WHO/SDE/WSH/03.04/53).
Data | Documento | |
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16/04/2021 | Anexo Tratamento de Água | Baixar |